PRIMO BASÍLIO - EÇA DE QUEIROZ, um livro escrito em 1878, é totalmente estranho ver que apesar de uma época tão difícil e cheia de restrições, ainda encontramos um tema tão conhecido, traição conjugal, podemos perceber que infidelidade gera tanto curiosidade e uma torcida pra que dê certo, e uma certa torcida contra, querendo ver qual o resultado desastroso da situação no final. Eu acredito que o ser humano é e sempre será romantico, não importando qual a situação que a envolve. O livro descreve a vida morna de um casal Luisa e seu maridinho Jorge, aparentemente um casal perfeito, que vive uma boa vida de classe média alta, e quem tem uma empregada insatisfeita com sua condição financeira, esperando apenas a oportunidade de ter um trunfo para usufruir de uma situação estável financeiramente, tem também uma envolvente e má companhia de uma melhor amiga e devassaLeopoldina, que contribui e instiga e muito em seus conselhos. E não poderia ocorrer de maneira diferente, quando Jorge precisa se distanciar durante um longo período para seu trabalho, e deixa Luisa tão entediada, até a chegada de seu primo Basílio, que vem de Paris, uma cidade X de romântica, um ex namorado de sua adolescência, que lhe deixou uma intensa marca na época, com uma bagagem de paixão a dominava. E o que todos, Luisa, Basílio e até a empregada Juliana, aguardavam acontece, a traição. Um desfecho que emociona, entristece, enraivece, até que todo emaranhado nos enfeitiça pra acabar que se quebrando o encanto. Confesso que esperava um desfecho melhor para Luisa e Basílio, porém, pra variar se tem alguém que se estreparia, claro que não seria Basílio mas a pobre da Luisa, a tola se entregou a esta tão alucinada paixão, com o tempo Basílio se mostrou o típico malandro, vem roe toda carne, quando chega ao osso quer enterrá-lo pra esconder suas marcas.... Acho que sempre me decepciono com estes clássicos da literatura, e acredito que pelos motivos que me decepciono, são os mesmos motivos que chamam a atenção dos grandes críticos da literatura clássica. Desculpem minha ignorancia aos amantes da literatura clássica, é uma escrita envolvente, até delicioso, mas não precisava acabar da maneira que acabou, mas quem sou eu..... Eça foi mais conhecido no mundo que eu no meu condominio....
bjs Dani
Como eu gosto deste livro!!! Quero ha' muito tempo, rele-lo, boa escolha, o'tima resenha, beijos
ResponderExcluirNunca li esse livro, de Eça de Queiroz só li Os Maias. Para falar bem a verdade nunca gostei muito de literatura portuguesa. Ainda vou começar a ler o meu.
ResponderExcluirParabens pela resenha Dani, ficou muito boa.
rsrs...gostei do final da sua resenha. Tão subjetivas são as nossas leituras! Penso que ler envolve emoção e paixão, mas do que a razão, também importante.
ResponderExcluirEu nunca li o livro, e também não me passou pela cabeça lê-lo, não sei se por conta da minissérie da Globo...:(
Beijos
Essa obra é muito interesante! Li diversas vezes, não chega a ser um dos meus favoritos, mas exerce um certo fascinio sobre mim!
ResponderExcluirAhahahaha, adorei a defesa da sua opinião!!! Kkkkkk.... tb escolhi esse livro!
ResponderExcluirBeijocas
bem colocado, realmente é uma defesa.... concordo com Vivi quando nos descreve sendo subjetivas. Não consigo ler e não tentar me encaixar no meio desta leitura... bjoks pra todas as visitantes
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